Nadei,
nadei, nadei
esperneei, esperneei,
esperneei,
lutei,
lutei, lutei.
Enchi os
pulmões com água,
água
salgada que nem
as lágrimas
que engoli.
Fui cuspida
e jogada,
que nem
lixo,
lixo que não
serve mais.
Girei,
girei, girei,
senti a
areia quente
nas mãos
cansadas
nas pernas
doloridas,
pernas que
já não tem mais forças.
Enchi a
alma de esperança!
Morri ali
mesmo.
Morri na
praia.
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